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Conto de Fada Fatigada entre a Cruz e a Espada.

"Gosto da Fada Sininho, da Barbie e da Bela Adormecida... Gosto de Nossa Senhora de Fátima, Assunção e Conceição Aparecida... Mas sou da linhagem das Fionas e minha devoção é de Santa Joana D'Arc e São Nuno de Santa Maria... Como os de Santo Expedito meus pés estão no chão. O alto da torre é para as Rapunzel, Fátima e Assunção Preciso de precisão porque a mim sobrou o fel... O meu Castelo, É um elo casto, de lenço, sem véu ao vento, atravesse o pântano para entrar na festa... Lá, um tonel aguarda ardente, com água doce, e sal com mel..." - Madalena Daltro.

O conhecimento é 'infingível'

"O conhecimento sempre é o melhor investimento. Podes ficar nu, o diferencial está por dentro, e isso, ninguém rouba. Alguns até tentam fingir ter, mas não conseguem. Podem fingir ter amor, dinheiro, poder, isso pode até convencer inicialmente, mas o conhecimento é como a visão, sempre chega na frente, e se apresenta como é, em sua total dimensão, limitado ou não. O conhecimento é o pai da sabedoria e seu DNA é 'infingível'." - Madalena Daltro.

Quem é peão nunca perde a dignidade...

"Examinando a minha miséria Sinto a minha ingratidão Vasculhando a ingratidão vejo que a fome alheia impede-me de ser feliz. Então, não mais me vejo miserável ou ingrata... Vejo-me impotente, mas quem é peão, nunca perde a dignidade. Estendo a mão a mão que me apunhala Aceno a mão a mão que me açoita Beijo a mão que está próxima a boca a estrangular-me." - Madalena Daltro

Monólogo poético

Na porta da capela Numa rua de pedra Em Paracatu Ela acendia uma vela E entregava seu coração duro Em troca de um coração de carne Cheio de virtudes, amor e mansidão. E eu? Eu de tanto ver meu coração sangrar Esfaqueado pelo desprezo, Cravado de balas metralhadas pelos olhares mesquinhos queria dela, com toda ânsia e desejo da minha alma aquele coração de pedra. Um coração de pedra era tudo o que eu queria e precisava para sobreviver, para não falecer em hemorragia. Mas não tinha a tal vela, para fazer o pedido. Meu coração ingênuo sempre andava desprevenido Nunca tinha velas, nem barcos, ou ancoradouros Andava descalço, exposto às ventanias e às flechadas dos cupidos. Sua carne dilacerada sobrevivia sangrando, Minando artéria, alma e ventrículos. Queria propor uma troca. Mas como trocar com ela, se nem olhava pra mim? Nem imaginava que invejava nela Aquele coração impávido, de pedra polida Sem pontas, sangue ou cicatrizes. Nada! Apenas mineral, que ela q...

Versos

"Verso versátil que versa o avesso do eu perverso, em verbo pervertido pelos versos do universo que habito, ao avesso dos seus versos certos." Madalena Daltro.

Segunda-feira

Amanhã é segunda-feira para uns dia de recomeço milhares sairão cedo distribuirão currículos procurando emprego alguns irão otimistas, outros cansados, irão apáticos movidos pela esperança de quem quer trabalho. Amanhã é segunda-feira para outros dia de tortura milhares sairão cedo para o trabalho, é um martírio o baixo salário uma angústia suportar o chefe salafrário, a tudo suportam, pois a tudo sustentam da família ao erário. Amanhã é segunda-feira para alguns dia de alegria milhares sairão cedo será o primeiro dia no emprego. Como todos os dias e também na segunda-feira pessoas sairão com vida e com vida retornarão, infelizmente, outros não. Amanhã é segunda-feira pode ser a primeira a ser vivida como se fosse da vida, o último dia, tendo ou não um emprego amanhã é segunda-feira. Encare-a! Madalena Daltro