Na porta da capela
Numa rua de pedra
Em Paracatu
Ela acendia uma vela
E entregava seu coração duro
Em troca de um coração de carne
Cheio de virtudes, amor e mansidão.
E eu?
Eu de tanto ver meu coração sangrar
Esfaqueado pelo desprezo,
Cravado de balas metralhadas pelos olhares mesquinhos
queria dela, com toda ânsia e desejo da minha alma
aquele coração de pedra.
Um coração de pedra era tudo o que eu queria
e precisava para sobreviver,
para não falecer em hemorragia.
Mas não tinha a tal vela, para fazer o pedido.
Meu coração ingênuo sempre andava desprevenido
Nunca tinha velas, nem barcos, ou ancoradouros
Andava descalço, exposto às ventanias e às flechadas dos cupidos.
Sua carne dilacerada sobrevivia sangrando,
Minando artéria, alma e ventrículos.
Queria propor uma troca.
Mas como trocar com ela,
se nem olhava pra mim?
Nem imaginava que invejava nela
Aquele coração impávido, de pedra polida
Sem pontas, sangue ou cicatrizes. Nada!
Apenas mineral, que ela queria despedir.
E eu com tantas despedidas
que deixaram o meu coração esburacado
queria apenas um coração novo, duro como as rochas
Para suportar as novas facadas.
Numa rua de pedra
Em Paracatu
Ela acendia uma vela
E entregava seu coração duro
Em troca de um coração de carne
Cheio de virtudes, amor e mansidão.
E eu?
Eu de tanto ver meu coração sangrar
Esfaqueado pelo desprezo,
Cravado de balas metralhadas pelos olhares mesquinhos
queria dela, com toda ânsia e desejo da minha alma
aquele coração de pedra.
Um coração de pedra era tudo o que eu queria
e precisava para sobreviver,
para não falecer em hemorragia.
Mas não tinha a tal vela, para fazer o pedido.
Meu coração ingênuo sempre andava desprevenido
Nunca tinha velas, nem barcos, ou ancoradouros
Andava descalço, exposto às ventanias e às flechadas dos cupidos.
Sua carne dilacerada sobrevivia sangrando,
Minando artéria, alma e ventrículos.
Queria propor uma troca.
Mas como trocar com ela,
se nem olhava pra mim?
Nem imaginava que invejava nela
Aquele coração impávido, de pedra polida
Sem pontas, sangue ou cicatrizes. Nada!
Apenas mineral, que ela queria despedir.
E eu com tantas despedidas
que deixaram o meu coração esburacado
queria apenas um coração novo, duro como as rochas
Para suportar as novas facadas.
E as facas ainda se amolam nas pedras...
ResponderExcluirSim...
ExcluirPOESIA CHICK LIT
ResponderExcluirCheguei até aqui através de amigos comuns.
Depois deste monólogo poético só me interessa agora é manter diálogo com seus trabalhos.
Foi muito bom ter encontrado seu blog ao qual voltarei sempre!
Também, estou lhe convidando para conhecer alguns dos meus blogues cujas temáticas são humor, narrativas de vida e amor.
Amor que transcende,enaltece, valoriza e encanta a vida de cada um de nós.
Confira: e ficaria honrado com sua presença e quem sabe seguir-me:
FALANDO SÉRIO.
http://ptamburro.blogspot.com.br/
FRAGMENTOS DO ACASO
http://paulotamburrosexo.blogspot.com.br
HUMOR EM TEXTOS
http://paulotamburro.blogspot.com.br/
Se quiser conhecer todos os meus blogs, basta clicar, no meu nome, neste comentário, lá em cima ao lado da chave que espero lhe abra todas as portas.
Um abração carioca
Olá, Paulo!
ExcluirObrigada pela visita e pelas belas palavras.
Um abraço!
Thank you!
ResponderExcluirAlready follow your blog.
Kisses!