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Sobre a felicidade


"Na ânsia de se isentarem de suas responsabilidades sociais,
alguns indivíduos afirmam categoricamente que a felicidade depende só de mim,
depois, acusam-me de individualista.

Quando sorrio enquanto o outro morre de fome, sou egoísta e insensível. A hipocrisia nunca doou sorriso nem ao menos ninharia. Eu tenho a consciência tranquila quanto a isso.
A felicidade depende de mim, do outro, dos fenômenos da natureza e de alguns outros adereços.
Tudo mais é alegria, e eu sou alegre, porque decido se vou sucumbir ou superar."

Madalena Daltro.

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Eu vou até o sim

Vou ficar aqui para além do fim Depois que a vida me negar, a morte dará seu sim Depois do não sempre vem outro sim Na vida o tempo do sim é curto o tempo do não, sem fim. Depois do não da vida sempre virá outro sim Outrossim já que vim Eu vou até o sim. - Madalena Daltro autora@globomail.com https://www.facebook.com/madalenadaltro

Estou pouco me importando...

Pouco importa "Analfabeta que sou Não diferencio poema de poesia Rima de metonímia Rolha de vinho da cortiça de Portugal Mesmo assim, me chama a elegante e fina caneta e papel Transparente e firme Chama a caneta Com essa voz de canto de chuva ao cair no chão molhado, frio e lindo Que notas são? Em vão as notas, vão-se as notas... A voz feminina da caneta convida para uma festa Caneta fina, elegante, de voz firme, confiante O sangue marca o convite A marca da caneta pouco importa, se importa ou falsifica Ah! O convite, o vinho... Foi-se a rolha sem gosto, mais uma rolha, e outra, mais uma taça e outra... Com o gosto da rolha... Da rolha que partiu Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa se o vinho é do pobre ou da burguesa. Que tenha gosto de rolha! Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa a caneta, se de sangue tinto ou de tinta fresca."