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Mostra de Contradição

"Essa tragédia que é a miséria humana
só não me escandaliza mais
do que essa minha irracional
vontade de viver, e assim,
nessa miséria permanecer.

Por essa mostra de contradição
meço a minha mediocridade."

- Madalena Daltro.

Comentários

  1. Hermoso y tán real por desgracia amiga!!

    Gracias por compartir
    Con cariño Victoria

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Gracias, Victoria!

      A el lenguaje de las percepciones y sensibilidades es universal...

      Um beso!

      Madalena Daltro.

      https://www.facebook.com/madalena.daltro?fref=ts
      autora@globomail.com
      https://www.facebook.com/poesiabrasileira.br

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Eu vou até o sim

Vou ficar aqui para além do fim Depois que a vida me negar, a morte dará seu sim Depois do não sempre vem outro sim Na vida o tempo do sim é curto o tempo do não, sem fim. Depois do não da vida sempre virá outro sim Outrossim já que vim Eu vou até o sim. - Madalena Daltro autora@globomail.com https://www.facebook.com/madalenadaltro

Estou pouco me importando...

Pouco importa "Analfabeta que sou Não diferencio poema de poesia Rima de metonímia Rolha de vinho da cortiça de Portugal Mesmo assim, me chama a elegante e fina caneta e papel Transparente e firme Chama a caneta Com essa voz de canto de chuva ao cair no chão molhado, frio e lindo Que notas são? Em vão as notas, vão-se as notas... A voz feminina da caneta convida para uma festa Caneta fina, elegante, de voz firme, confiante O sangue marca o convite A marca da caneta pouco importa, se importa ou falsifica Ah! O convite, o vinho... Foi-se a rolha sem gosto, mais uma rolha, e outra, mais uma taça e outra... Com o gosto da rolha... Da rolha que partiu Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa se o vinho é do pobre ou da burguesa. Que tenha gosto de rolha! Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa a caneta, se de sangue tinto ou de tinta fresca."