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Matéria: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1207526-concorrencia-inflaciona-aluguel-de-espacos-em-livrarias-e-reduz-variedade-dos-destaques.shtml

Sabe a foto do meu livro na vitrine da livraria? A que eu postei ontem? Então...

Hoje eu estava relendo essa matéria (de 2012) para renovar a minha teimosia, acho que viciei na adrenalina da expectativa, será que vou ouvir um não, um sim, serei apedrejada, ou ignorada? Quanto mais difícil, mais sedutor.

Não tenho padrinho editor, não tenho empresário, nem patrocinador, não tenho fama, nem dinheiro, e das centenas de amigos.... apenas uns 50, aproximadamente, compraram o meu primeiro livro.

Pense você, que para eu comprar 1 par de tênis de corrida, para a minha pisada, eu teria que vender 70 livros.

O autor fazer seu nome? Hum... Vai nessa! Vale a lei do real e do marketing. Fora isso, a lei da teimosia.

E pensar que tem editora pagando mais de R$5.000,00, (CINCO MIL reais) para um espaço na vitrine, destinado aos seus
R E N O M A D O S e C O N S A G R A D O S autores. Ahã, sei!...

Eles são renomados porque foram patrocinados ou são patrocinados porque eram renomados?
Talvez um caso ou outro seja enquadrado na máxima: cada caso é um caso, não vou ser radical, eu sou compreensiva...

Mas com um patrocínio editorial desses, com certeza eu teria chance de ficar renomada/consagrada, quero ver fazer faxina, ler, lavar, escrever, passar roupas, correr, cozinhar, fazer contas, bater de porta em porta... Mas querem saber?
Tenho uma determinação tão irreverente que até a mim impressiona, são tantos nãos..., mas pior que um não é ser solenemente ignorada.
Mas eu ainda não estou ligando pra isso, porque mesmo assim, meu patrocinador fez meu livro ir parar na vitrine e ficar bem pertinho do Vinicius de Moraes. E eu estou bem feliz! É um excelente começo!!!

Ah! Meu patrocinador? Eu falei dele no livro.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1207526-concorrencia-inflaciona-aluguel-de-espacos-em-livrarias-e-reduz-variedade-dos-destaques.shtml

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Eu vou até o sim

Vou ficar aqui para além do fim Depois que a vida me negar, a morte dará seu sim Depois do não sempre vem outro sim Na vida o tempo do sim é curto o tempo do não, sem fim. Depois do não da vida sempre virá outro sim Outrossim já que vim Eu vou até o sim. - Madalena Daltro autora@globomail.com https://www.facebook.com/madalenadaltro

Estou pouco me importando...

Pouco importa "Analfabeta que sou Não diferencio poema de poesia Rima de metonímia Rolha de vinho da cortiça de Portugal Mesmo assim, me chama a elegante e fina caneta e papel Transparente e firme Chama a caneta Com essa voz de canto de chuva ao cair no chão molhado, frio e lindo Que notas são? Em vão as notas, vão-se as notas... A voz feminina da caneta convida para uma festa Caneta fina, elegante, de voz firme, confiante O sangue marca o convite A marca da caneta pouco importa, se importa ou falsifica Ah! O convite, o vinho... Foi-se a rolha sem gosto, mais uma rolha, e outra, mais uma taça e outra... Com o gosto da rolha... Da rolha que partiu Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa se o vinho é do pobre ou da burguesa. Que tenha gosto de rolha! Se a rolha é da cortiça portuguesa, pouco importa a caneta, se de sangue tinto ou de tinta fresca."